Mas, como demonstra o Wall Street Journal, o negócio nem é assim tão complicado. O que foi mostrado no show não eram imagens de arquivo, mas uma imagem sintética criada em computador e projetada com o auxílio da reflexão, como mostra a imagem ao lado.
Explicamos: primeiro, um Tupac em computação gráfica é criado a partir de movimentos e da aparência do rapper. O vídeo da apresentação digitalizada é então projetado por um aparelho apontado para o chão do palco, que é feito de uma superfície reflexiva.
O conteúdo é então refletido para o fundo do palco, onde está um plástico altamente leve, reflexivo e quase transparente, chamado Mylar. É ele o responsável por exibir a imagem que você acompanhou no vídeo. Para fazer um dueto com o Tupac, como fez Snoop Dogg no último domingo (15), basta posicionar o artista atrás dessa tela (e garantir que ele não ocupe a mesma posição da projeção).
Alguns artistas, como o também rapper Dr. Dre e Snoop Dogg, confirmaram o interesse de fazer uma turnê com o uso da tecnologia, que teria custado até US$ 400 mil. Algumas indicações apontam para a realização de um festival na presença de vários músicos do gênero, além da projeção de Tupac.
A responsável pela criação é a Digital Domain Media Group, uma empresa de efeitos especiais que já atuou em grandes produções de Hollywood, como “O Curioso Caso de Benjamin Button”. Apesar dos gastos, a companhia está em alta e pode investir nesse tipo de apresentação daqui para frente. Será que veremos mais famosos já falecidos reaparecendo por aí? Tomara que sim!
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